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Tinha que ser algo memorável para celebrar meu primeiro cento de bonecos customizados, e ninguém melhor do que a dupla mais amada do Brasil, o casal de jornalistas Fátima Bernardes e William Bonner, do Jornal Nacional, para representarem meus bonecos de número 99 e 100, respectivamente! A responsabilidade não foi menor que a alegria quando decidí recriá-los numa Barbie e num Ken, e o processo foi lento (quase seis meses) muito estudado e de histórias diferentes para a execução de cada um deles! A boneca que fiz a Fátima, por exemplo, foi presente de uma jornalista (a Íris da TV Universitária), que teve todo seu cabelo trocado por um castanho liso com luzes 1 tom mas claro na parte frontal. Após o corte channel moderno, apliquei espuma especial para moldar e manter o penteado. A maquiagem teve leve alterações de sombrancelhas, cílios e cor de boca. A sua roupa foi executada na máquina de costura por minha mãe, o blazer salmão e a pantalona preta. A blusa interna branca em seda e os acessórios (botões, cordão e anéis) foram aplicados na cola por mim. Sapatos scarpin foi aproveitado de meu estoque. Já o boneco para o Bonner foi utlizado um Ken fashionista, com ponto de movimentos, que teve um detalhe diferente: só conseguí a cabeça ideal para o doll do William apenas 3 dias antes do ensaio fotográfico, pois até então, eu estava só com o corpo já todo pronto! Troquei todo seu cabelo original por um de fios pretos com mechas grisalhas, dei um corte repicado e penteei com espuma especial. Seus olhos foram totalmente alterados e o rosto recebeu leve maquiagem para definição dos traços. Sua roupa também teve a participação de minha mãe, que criou seu blazer negro e calça cinza escura. Eu apliquei todos os acessórios restantes e seus sapatos, assim como os da Fátima, também foram aproveitados de meu estoque. A finalização do casal ficou por conta dos microfones feitos em fio plástico que prendí com cola na gravata e lapela dos dois. Em seguida, criei o vídeo de apresentação e o ensaio fotográfico que pode ser conferido abaixo:
Acho que sou uma das poucas pessoas desse mundo que gosta da rotina, do dia-a-dia comum, de ouvir o “boa noite” de William Bonner e Fátima Bernardes no início e no final de cada Jornal Nacional nosso de cada dia. Principalmente depois de descobrir anos atrás, assistindo a um programa da Regina Casé, o “Muvuca”, que o casal 20 do telejornal brasileiro, também era de carne e osso assim como todos nós, reles mortais: numa entrevista muito engraçada e diferente de todas que eu poderia imaginar, me surpreendí quando ví o até então sisudo Bonner, fazendo graça vestindo uma peruca Black Power... Memorável! Me certifiquei naquele dia que ele realmente combinava com a Fátima, que “tentando e inventando" (assim como um bordão de final de ano da Globo), inventou um personagem diferente quando percebeu que poderia ser algo mais que uma anônima bailarina como pretendia ser! Sem falar na torcida pelo nascimento feliz de seus trigêmeos, as Copas do Mundo, os erros ao vivo, a emoção das notícias boas ou ruins... Chega! Tá bom: a dupla Bonner/Bernardes já provaram que são gente como a gente e merecem sim fazerem parte de minha coleção de ídolos em forma de bonecos, ok? E por hoje é só. Boa noite!
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E um fato curioso: em menos de 8 minutos, o site O FUXICO já havia divulgado a foto que postei no meu Twitter, antes mesmo do lançamento oficial da boneca Xuxa Meneghel versão 20 Anos Fundação Xuxa Meneghel no meu blog!! Será que eu já tenho paparazzis a minha volta e não sei? Adoro! kkkkk...
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Contando ninguém acredita: era finalzinho de noite de 26 de novembro de 2009, eu no Aeroporto de Guarulhos - São Paulo – voltando de um dia intenso de gravações numa emissora, quando passa por mim na sala de embarque, bem pertinho, ninguém menos que Xuxa, apressadíssima para chegar ao grande evento dos 20 anos de sua Fundação Xuxa Meneghel, na compania de uma mulher e dois seguranças! Foi tudo tão depressa, que só tive mesmo a certeza de que aquela figura loira e bronzeada de sorrisão luminoso, era realmente a Rainha dos baixinhos, quando na manhã seguinte, já em Natal, minha mãe confirma ser a própria, após minha descrição da roupa que ela vestia naquele momento, e que seria o visual definitivo para eu fazer a minha homenagem em forma de boneca customizada! Comecei então naquele mesmo dia a construir minha “Xuxa”, utilizando peças de meu estoque, onde montei uma doll exclusiva e tonalizei todo seu corpo com tinta dourada para simular o efeito de bronze. Depois, troquei todo seu cabelo original aplicando micro mechas em 3 tons de loiro para em sequida dar um corte bem curtinho e finalizar tudo com espuma especial. A maquiagem foi totalmente refeita e “iluminada” com sombra prata, batom cor de boca com ouro e nova demarcação de olhos e sombrancelhas. O vestido foi feito em seda tecnológica na cor preta, com forro e tule negro interno, tudo colado no corpo da boneca. No ombro único recriei o laço duplo gigante e compridas tiras traseiras, tudo também feito com seda tecnológica na cor branca com tirinhas negras formando listras e diagonal. Concluí a customização da minha Xuxa , fixando na boneca as jóias (brincos e gargantilha) feitas com exclusividade em aço e micro pedras nacaradas. O resultado é esse que você pode conferir logo abaixo. Que tal?
Não tenho idade para ter sido baixinho da Xuxa mas o meu irmão foi! E, por consequencia, eu acabei ouvindo na minha adolescencia todos os primeiros discos da rainha e decorando quase todas as suas músicas, principalmente, as do album “Xegundo Xou da Xuxa”, o que já era o suficiente para que minha primeira doll fosse inspirada nessa antológica capa! Mas, quis o destino que eu me deparasse com o ídolo máximo de várias gerações de crianças/jovens/adultos dentro de um aeroporto tranquilo pela quase madrugada paulista, num momento rápido (nem tive a atitude de sacar minha máquina fotográfica), e ao mesmo tempo tão mágico (pois nem em meus sonhos podeira imaginar ver a loira, trajada como princesa em noite de gala, atravessar luminosa os portões de embarque, alí, ao meu lado), dentro de uma situação tão corriqueira e casual como a que viví. Entendí então que aquele “sinal” seria um aviso de que ainda faltava ELA na minha coleção de bonecos customizados. E que quando “o cara lá de cima” promove essas situações, o mais indicado é registrar esse momento único da melhor maneira que sabemos ou podemos! No meu caso, foi eternizar aquela Xuxa, daquele exato jeitinho, como uma boneca assinada por mim! E que ninguém mais acredite em acasos!
Mais Xuxa? Aqui:
