Ele é o "menino prodígio" na arte de rabiscar a pele, o tatuador sensação reconhecido no país pelo seleto grupo de profissionais da área (provocando até inveja em alguns "medalhões") e o mais novo queridinho da galera descolada apaixonada por tatuagens aqui em Natal e em todo Brasil:
Diego Rodrigues, o artista plástico grafiteiro e tatuador "popstar" por excelência. Resolvi homenageá-lo usando como base dois modelos diferentes de
Ken, um
"Fashion Fever" 2012 para o corpo, com pontos de movimento (principalmente nos pulsos) e uma cabeça mais antiga versão 2005 com rosto "sério", onde pude fazer alterações faciais com nova modelagem da boca, nariz e olhos. As orelhas receberam "alargadores" de aço niquelado com furos reais e no rosto vários
piercings em micro-alfinete também do mesmo material. Para o novo cabelo usei a técnica da pelúcia, trabalhada em duas texturas diferentes, na cor preta. As
tattoos dos braços e pescoço foram desenhadas com pontas 0.2 e pintadas o mais similar possível as existentes em Diego onde receberam verniz especial para fixação. A roupa aproveitada do meu estoque recebeu customizações de
strass furta-cor com glitter na camiseta e nova modelagem no jeans propositalmente cinza-esverdeado. Os tênis também receberam camurça e nova coloração além dos cadarços e adesivos. A finalização ficou por conta da minúscula máquina de tatuar feita com aço, alumínio, micro-pedrarias e super cola para manter tudo no lugar. Todo o trabalho consumiu 15 dias de execução e o resultado você pode conferir abaixo:
Acho que por me sentir diferente da maioria das pessoas rotuladas como "normais", é que tenho mais facilidade em fazer amizade com gente de "tribos", principalmente quando existem artistas de qualquer gênero dentro delas. O
Diego Rodrigues, eu conheci meio que por acaso em seu estúdio de tatuagens que fica bem pertinho de onde eu moro e coincidentemente localizado no meio do caminho de todos os roteiros de minha agenda diária. Confesso que houve uma sintonia quase imediata em nosso primeiro papo, e mais ainda quando descobri depois por sua mãe (a impagável Dona Josefa, tooooda tatuada pelo filho) que o "leke" (que é assim como os mais íntimos o chamam), desde garoto já fazia arte desenhando histórias em quadrinhos, grafitando muros da sua escola e fazendo exposições de quadros assinados pelo próprio. Daí para se transformar em tatuador, foi literalmente um salto no escuro que lhe rende hoje inúmeros títulos e fama para seus vinte e poucos anos de idade. Foi então por essa sua história - ainda tão no início - e o carinho generoso pelo qual fui recebido por ele e sua família, que decidi homenagear o rapaz de futuro promissor, o eternizando em minha disputada coleção de bonecos celebridades - rótulo esse que o próprio já tem e domina, dentro de seu território, a sua maneira. E a estrada continua!
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