Boneco Freddie Mercury "I Was Born To Love You"

Muita gente me cobrava (as vezes até me parando na rua), perguntando "quando você vai fazer um boneco do Freddie Mercury?" E eu sempre tentava pacientemente explicar que eu não escolhia os bonecos e sim os bonecos é que decidiam quem "queriam ser", daí eu os customizava... O cantor do Queen já estava na pauta a um bom tempo até o dia em que fuçando a sessão de brinquedos de uma grande lojas de departamentos, me deparei com esse G.I. Joe marrento que sabe-se lá Deus o porquê achei que ele tinha "um quê" do senhor Mercury! Como só tinha um e a fila do caixa não estava tão longa assim, comprei e dei inicio ao projeto: mudei o desenho de seu cabelo (em seguida dei um banho de brilho), afinei o bigode original e dei um contorno fashion em seus olhos e sombrancelhas. A roupa, inspirado no videoclipe "I Was Born To Love You" foi feito na máquina de costura por minha mãe, a calça semi-bag e a jaquetinha oitentista. Em seguida, apliquei todos os acessórios, tachas e partes metálicas me orientando pelas imagens congeladas de seu DVD. filnalizei tudo com a recriação de seus suspensórios que foram construídos tal qual o do video, com imitações de casca de bala reinventadas com canutilhos niquelados e uma das alças. Pronto! De resto, como o próprio boneco possuia inumeros pontos de articulação, fiz algumas poses dramáticas em meu Freddie Mercury e desenvolví o ensaio fotográfico ao som de "Kind Of Magic" do Queen. O resultado é esse aqui:
















“An amazing feeling coming through”... Esse é o famoso grito de guerra que abre “I Was Born To Love You”, a canção que se transformou num verdadeiro hino ao amor incondicional, na voz do incomparável Freddie Mercury! E é nessa sua primeira experiência solo – mas sem se desligar do Queen – que o cantor se apropria das inúmeras possibilidades de extravasar seu potencial sem necessariamente ofuscar seus colegas de banda, utilizando toda a sua indiscutível presença de palco e contorcionismo vocal para transformar uma simples música pop numa quase neo-ópera! Isso numa maluca década de 80 onde o grande enigma para um garoto roqueiro (eu, claro) era entender o como seria possível um astro do rock tão “respeitoso”, de uma banda de rock tão “respeitosa”, sucumbir aos “desrespeitosos” clichês do pop... E quer saber? Pra quê entender alguma coisa, se o que fala mais alto é a energia e a música inegualável do cara? Dane-se tudo! Foi então a partir desse momento que passei a amar o tal “mister bad guy”, assim como diz sua famosa canção, every single day of my life...




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